TUMOR FANTASMA DO PULMÃO | LUNG GHOST TUMOR
Resumo
Lemos, com muito gosto, o artigo de Cátia Canelas et al, 1 recentemente publicado nesta revista, em que os autores apre-
sentaram o caso clínico de um doente internado para esclarecimento etiológico de opacidade pulmonar e cujo diagnóstico
final foi pseudotumor do pulmão.
Esta apresentação fez-nos recordar um termo mais usado, pelo menos na gíria hospitalar dos Hospitais Civis de Lisboa,
de “tumor fantasma” do pulmão. Falamos duma época em que ainda não havia tomografia axial computorizada e, entre a
radiografia de admissão e a execução dos estudos tomográficos clássicos, a imagem pulmonar desaparecia com a terapêutica
entretanto iniciada.
É, também, de referir que, sendo as grandes cisuras os locais em que habitualmente se observam estes pseudotumores,
como aliás vem referido no artigo supracitado, por vezes, estes podem surgir noutros locais, como aconteceu, recentemente,
numa nossa doente. A radiografia de tórax (Fig.1) mostra duas imagens: uma opacidade homogénea de forma elíptica e bem
delimitada em topografia da cisura horizontal direita e uma imagem nodular bem delimitada no apéx homolateral. A TAC
de tórax confirmou tratar-se de derrame pleural loculado com componente cisural e com o tratamento da doença subjacente
(insuficiência cardíaca congestiva) verificou-se o desaparecimento, por completo, destas duas imagens radiológicas.
sentaram o caso clínico de um doente internado para esclarecimento etiológico de opacidade pulmonar e cujo diagnóstico
final foi pseudotumor do pulmão.
Esta apresentação fez-nos recordar um termo mais usado, pelo menos na gíria hospitalar dos Hospitais Civis de Lisboa,
de “tumor fantasma” do pulmão. Falamos duma época em que ainda não havia tomografia axial computorizada e, entre a
radiografia de admissão e a execução dos estudos tomográficos clássicos, a imagem pulmonar desaparecia com a terapêutica
entretanto iniciada.
É, também, de referir que, sendo as grandes cisuras os locais em que habitualmente se observam estes pseudotumores,
como aliás vem referido no artigo supracitado, por vezes, estes podem surgir noutros locais, como aconteceu, recentemente,
numa nossa doente. A radiografia de tórax (Fig.1) mostra duas imagens: uma opacidade homogénea de forma elíptica e bem
delimitada em topografia da cisura horizontal direita e uma imagem nodular bem delimitada no apéx homolateral. A TAC
de tórax confirmou tratar-se de derrame pleural loculado com componente cisural e com o tratamento da doença subjacente
(insuficiência cardíaca congestiva) verificou-se o desaparecimento, por completo, destas duas imagens radiológicas.
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PDFReferências
Canelas C, Oliveira I, Lemos J, Vaz A, Girão F. Pseudotumor do pulmão. Rev Clin Hosp Prof Dr Fernando Fonseca 2015; 3: 30-33
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